Covid-19, Violencia de Género y Sobrecarga de Trabajo Doméstico y de Cuidado: Análisis del Caso Mexicano
Palavras-chave:
Género, pandemia, Covid-19, igualdad sustantiva, derechos humanos, economía de cuidado, violencia, trabajo domésticoResumo
El resguardo domiciliario por COVID-19, así como sus efectos, deben ser analizados con perspectiva de género. Lamentablemente el aislamiento exacerbó la violencia contra las mujeres, agudizando la grave problemática que ya se vivía previamente. Adicionalmente, los roles de género tomaron vida con mucha intensidad al interior del hogar: al trabajo formal que podría desempeñar una mujer, se sumó el peso agravado del trabajo doméstico con la permanencia de toda la familia en casa (limpieza; cocina, compra de insumos y alimentación; lavado de ropa y planchado, etcétera). Además, se agregó la carga de la economía de cuidado: cuidado y atención de ascendientes y descendientes o de personas enfermas e incluso apoyo o asunción de las responsabilidades/obligaciones de la educación de niñas y niños. Toda esta situación hizo que la doble o triple jornada de trabajo a la que están sometidas las mujeres se complejizara afectando su desempeño en el trabajo formal que podrían tener o reduciendo sus posibilidades de encontrar un nuevo empleo en caso de haberlo perdido por la pandemia o cercenando la oportunidad de sumarse a la economía formal.
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