OS LIMITES DA JURISDIÇÃO PENAL BRASILEIRA E O PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA INTANGIBILIDADE DA COISA JULGADA FACE AOS DESAFIOS DA PRÁTICA DO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL

Autores

  • Silvia Maria da Silveira Loureiro Professora do Programa de Pós-Graduação em Direito Ambiental - PPGDA e do Curso de Graduação em Direito da Escola Superior de Ciências Sociais da Universidade do Estado do Amazonas.
  • Caio Henrique Faustino da Silva Universidade do Estado do Amazonas
  • Marcello Philippe Martins Aguiar Universidade do Estado do Amazonas

Palavras-chave:

Direito internacional penal, coisa julgada, Tribunal Penal Internacional

Resumo

É sabido que a relação entre o Direito Internacional e os ordenamentos jurídicos dos Estados nacionais é permeada pela constante tensão entre as forças de ambos os lados, fenômeno que se manifesta no histórico de avanços e retrocessos nas experiências normativas em nível internacional. Diante disso, a presente investigação se constituiu a partir de uma revisão bibliográfica e documental, objetivando analisar o papel da jurisdição do Tribunal Penal Internacional em face do princípio da coisa julgada no ordenamento jurídico brasileiro. Para tanto, revisitaram-se as bases do Direito Internacional Penal, com especial relevo ao movimento constitutivo do Estatuto de Roma e de implementação do TPI. Em seguida, compreendeu-se a relação entre o ordenamento jurídico brasileiro e a jurisdição do TPI na perspectiva do princípio da coisa julgada. Por seu turno, verificou-se o papel da coisa julgada no quadro do Tribunal Penal Internacional. Finalmente, resta considerar o complexo movimento de articulação em nível internacional para o desenvolvimento do Estatuto de Roma e, consequentemente, a criação do TPI. Em igual medida, tem-se no princípio da subsidiariedade da jurisdição do TPI um ponto de inflexão entre uma perspectiva estatocêntrica e outra internacionalista, manifestação direta da complexa concertação em nível internacional. Ademais, evidenciam-se os desafios impostos ao Tribunal e sua aparente periclitação.

Biografia do Autor

Silvia Maria da Silveira Loureiro, Professora do Programa de Pós-Graduação em Direito Ambiental - PPGDA e do Curso de Graduação em Direito da Escola Superior de Ciências Sociais da Universidade do Estado do Amazonas.

Doutora em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro; Mestre em Direito pela Universidade de Brasília; Especialista em Direito Processual pelo Instituto Superior de Administração e Economia da Amazônia/ Fundação Getúlio Vargas; Professora do Programa de Pós-Graduação em Direito Ambiental - PPGDA e do Curso de Graduação em Direito da Escola Superior de Ciências Sociais da Universidade do Estado do Amazonas. 

Caio Henrique Faustino da Silva, Universidade do Estado do Amazonas

Acadêmico do curso de Direito pela Universidade do Estado do Amazonas – UEA; Bolsista do Programa de Iniciação Científica – Paic/UEA.

Marcello Philippe Martins Aguiar, Universidade do Estado do Amazonas

Mestrando do Programa de Pós-graduação Mestrado em Direito Ambiental pela Universidade do Estado do Amazonas – UEA.

Downloads

Publicado

2016-11-24

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)